sexta-feira - 26/04/2024

Itumbiara terá grupos reflexivos para autores de violência doméstica

A comarca de Itumbiara será a próxima a implantar os Grupos Reflexivos para Autores de Violência Doméstica, que tem como objetivo promover sessões coletivas e terapêuticas com ajuda psicológica para homens incursos na Lei Maria da Penha. Em fevereiro foi realizada reunião para apresentar a iniciativa, a cargo do coordenador geral do projeto, José Geraldo Veloso Magalhães.
Os Grupos Reflexivos são promovidos em parceria pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por intermédio das Varas Criminais da comarca, Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Prefeitura e Rede de Proteção à Mulher.
Nas sessões, os participantes são levados a refletir sobre a construção dos gêneros na sociedade, possessão, machismo, entre outros pontos que permeiam os casos de abuso. Os autores são encaminhados de forma que participam de 10 encontros, onde são abordados temas como a origem da violência, a relação entre homens e mulheres, a relação entre pais e filhos, masculinidades, álcool e drogas e a Lei Maria da Penha.
Reincidência quase zero
Iniciado em 2015, o trabalho é fruto de parceria entre a Secretaria Cidadã, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Conselho de Comunidade na Execução Penal de Aparecida de Goiânia e Pontifícia Universidade Católica do Estado de Goiás (PUC-GO). O índice de reincidência é próximo de zero. Os participantes são encaminhados, de forma compulsória, pelos juízes dos respectivos processos incursos na Lei Maria da Penha.
José Geraldo afirma que os grupos reflexivos “são um benefício, não uma penalidade”. Ele explica que para todos os participantes, o procedimento é o mesmo, contudo, em caso de descumprimento da medida protetiva, o participante pode até ser preso. Em todos os encontros uma frequência é assinada e os dados encaminhados à Justiça. Participam dos grupos homens que se enquadram nas formas de violência citadas na Lei Maria da Penha, como moral, física e psicológica. (Lilian Cury Centro de Comunicação do TJGO)

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