sexta-feira - 06/12/2024

Governo não vai retirar incentivos de quem trabalha, produz e gera empregos, afirma Dione Araújo

Ao participar, na última segunda-feira, 21, do IV Seminário do Movimento em Defesa do Desenvolvimento e dos Empregos, o empresário Dione José Araújo, do Sindilojas e segmento varejista, representou o governador Ronaldo Caiado (DEM) no evento e transmitiu as palavras do governador no sentido de que as empresas que produzem, geram empregos e renda no Estado não serão prejudicadas. Dione Araújo afirmou que o governo é parceiro e defensor do segmento produtivo. “Ninguém vai retirar incentivos para empresas que contribuem para o crescimento do Estado”, declarou.

Dione ponderou que Goiás é hoje campeão em benefícios fiscais nas unidades federativas, à exceção do Amazonas. “Goiás oferece o dobro de incentivos que o Estado de São Paulo”, afirmou, lembrando que a situação financeira do Estado é caótica. “80% da arrecadação é direcionada para pagamento de salários. O governador quer garantir os incentivos, gerar empregos, mas precisa encontrar um equilíbrio nas contas”.

Ainda em seu discurso, Dione afirmou que a grande maioria dos empresários cumpriram com os compromissos firmados, citando como exemplo Alberto Borges, do Grupo Caramuru, mas assinalou que houve empresas que causaram um grave prejuízos aos cofres públicos, descumprindo os contratos e sem oferecer a contrapartida na geração de empregos. Citou como exemplo os incentivos concedidos ao segmento varejista, gerando uma concorrência desleal. “No setor varejista, o governo passado só concedeu incentivos para os amigos do rei, uma pequena quantidade de empresas foi beneficiada”.

Para Dione, a solução para o impasse da situação financeira e manutenção dos incentivos somente virá com o diálogo. “O governador me garantiu que nenhuma decisão será tomada sem a participação dos empresários goianos. Vamos sentar à mesa, com as empresas, as entidades do setor para encontrar o caminho para o crescimento e desenvolvimento e equilíbrio nas contas”.

O empresário afirmou que não vê outra solução que não seja a manutenção dos incentivos, para manter as indústrias goianas em condições de competitividade no cenário nacional e internacional, mas por outro lado, a contrapartida firmada nos contratos terá que ser respeitada.

Representantes do segmento produtivo, dos trabalhadores e de vários segmentos da sociedade itumbiarense presentes na reunião no auditório da Ulbra.

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