O governador Ronaldo Caiado prepara a abertura de mais 50 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em diferentes regiões do Estado, para garantir tratamento adequado aos pacientes com Covid-19. A expansão se faz necessária devido ao aumento sustentado da taxa de ocupação hospitalar. Entretanto, a gestão estadual defende que, para frear a disseminação do vírus e o avanço da pandemia, somente a abertura de leitos não é suficiente. Constantemente, o governador Ronaldo Caiado reforça a necessidade do distanciamento social e do cumprimento dos protocolos de segurança sanitários por parte de toda a população.
Para esta semana, está prevista a abertura de 11 leitos de UTI em Quirinópolis, no Sudoeste goiano; nove em São Luís de Montes Belos, na região Oeste. Os 10 leitos em Itumbiara, no Hospital São Marcos, estão funcionando há quase uma semana. A abertura destes novos leitos foi um pedido do prefeito Dione Araújo e o deputado estadual Álvaro Guimarães ao governador e ao secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino. Agora, o HCamp Itumbiara São Marcos, que é administrativo pela INTS, conta com 80 leitos exclusivos para atendimento de casos de Covid, sendo 50de enfermaria e 30 de UTI.
Durante reunião on-line realizada com autoridades políticas, na última quarta- -feira (17/02), o governador Ronaldo Caiado destacou que, em virtude do crescimento do número de infectados, o Estado trabalha na abertura de novos leitos para garantir assistência às pessoas que necessitarem de internação. Ele afirmou que “o momento é grave, não é de omissão, nem de se acovardar”, e alertou para que cada cidadão goiano faça sua parte e siga as medidas sanitárias. “É afrontoso ver, neste momento, pessoas morrendo e outras festejando como se não houvesse nada, como se não ampliassem a disseminação [do coronavírus]”, disse.
Ismael Alexandrino ressaltou que os gestores municipais devem dar a devida atenção ao mapa para adotar as providências recomendadas. “Não se esquivem de tomar decisão, não banalizem a vida com algum receio político ou de entidade de classe”, ponderou.
“Qualquer cidadão que banalizar a vida, a história jamais o absolverá”, frisou o secretário estadual de Saúde Ismael Alexandrino.