quinta-feira - 25/04/2024

Governador sinaliza flexibilizar abertura do comércio no dia 20

Governador Ronaldo Caiado com o presidente Jair Bolsonaro na visita às obras do Hospital de Campanha em Águas Lindas, no Entorno

“Dia 20, na segunda-feira, é o momento onde estamos trabalhando para elaborar protocolos e um decreto que vamos flexibilizar algumas atividades da área econômica, para que voltem a trabalhar gradualmente”. Desta forma, o governador Ronaldo Caiado sinalizou que o novo decreto de quarentena para Goiás nesse período de pandemia da Covid-19 trará a flexibilização para setores da economia que até agora estavam paralisados. “Eles terão de cumprir exigências que nós vamos lutar para que sejam dadas, tanto ao trabalhador quanto ao cliente a condição de ter garantias mínimas para não se contaminar”. A informação foi dada em live na segunda, dia 13, a partir do Palácio das Esmeraldas aos veículos de comunicação da Agência Brasil Central (ABC).

Uma dessas exigências, segundo o governador, será o obrigatório uso de máscara e, aquele que circular sem máscara vai infringir o decreto. Ele disse querer a responsabilidade de todos para não contaminar os outros e nem se contaminar e citou exemplo dos motoristas de praça e de ônibus, observando que é inadmissível que circulem em seus veículos sem usar máscara, que deveria se tornar um hábito, pois é um equipamento simples e fundamental para evitar o contágio.

Caiado informou que Goiás tem feito o seu trabalho de casa, “mantendo o fundamental, que é o atendimento ao cidadão que necessita”. Ele se mostrou chocado com as imagens apresentadas de Nova York, com a quantidade de pessoas sendo enterradas de uma maneira assustadora e que a luta toda em Goiás hoje é para que isso não aconteça por aqui. “Quero lutar com o apoio do cidadão. Os que cobram hoje por flexibilização, certamente vão me cobrar se o estado não atender a todos”, observou, acrescentando que esse mesmo estado de desumanidade com os mortos se verifica também no Equador e que Manaus já chegou no limite.

Mostrando com exemplos que essa não é uma situação simples, falou do que está acontecendo hoje no Amapá, em Fortaleza, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde o processo de contágio se acelerou e está ficando cada vez mais complicado, por isso mesmo é importante a quarentena e a abertura devagar “para não termos o crescimento muito grande de contaminados”. Observou que a pessoa que não é do grupo de risco precisa ter muito cuidado também, porque se torna um transmissor de grande risco e que pode provocar um crescimento exponencial do número de casos da doença.

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