Governador tem “empenho, vontade e disposição para mudar Estado”, afirma Rogério Marinho. “Relação mais forte da Caixa é com Goiás”, destaca presidente da instituição, Pedro Duarte. “Vamos ampliar a parceria, com taxa de juros menor e expandir programa para que todos tenham oportunidade de conquistar a casa própria”, projeta Caiado em solenidade ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Fotos: Júnior Guimarães
“Caiado tem feito um trabalho que é referência para o Brasil, com empenho, vontade e disposição para mudar Goiás”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante lançamento do Programa Casa Verde e Amarela, na manhã desta terça-feira (25/8), em Brasília. Ele frisou, ainda, a importância da parceria da gestão estadual com a União: “Certamente [Caiado] tem tido apoio do Governo Federal para que isso aconteça, e dos cidadãos de seu Estado”.
Durante a solenidade, realizada no Palácio do Planalto, o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Duarte Guimarães, também fez especial menção a Caiado. “A relação mais forte da Caixa é com Goiás. A gente tem essa relação e, inclusive, vamos pela quinta vez a uma cidade de Goiás agora”, contou.
A convite do ministro e ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o governador Ronaldo Caiado participou do lançamento e conheceu um pouco mais do novo programa federal de habitação popular. Ele já prevê incrementar o trabalho de entregas de moradias sociais e de escrituras. “Vamos buscar ampliar essa parceria com o Governo Federal, com a taxa de juros menor, com a possibilidade de expandir, não apenas em grandes cidades, mas alavancar também nos pequenos e médios municípios do interior de Goiás para que todos tenham oportunidade de conquistar a casa própria”, projetou.
Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o Governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado durante a solenidade. Fotos: Júnior Guimarães
Logo após assinar a Medida Provisória (MP) que prevê a criação do programa, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou seus ministros e técnicos pela elaboração do Casa Verde e Amarela. “Cumprimento os ministros que trabalharam incansavelmente nesta questão, bem como nosso Parlamento, que recebe agora essa matéria, e a aprovará com toda certeza. E, se for o caso, fará aperfeiçoamentos. Assim é que se fazem as leis e assim é que nos apresentamos para atender a nossa sociedade”, enfatizou.
Parcerias
Presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Lucas Fernandes acompanhou o governador, em Brasília. Durante entrevista, ele elencou exemplos de como a parceria com o Governo Federal tem sido profícua para o Estado. Em Goiás, convênios com a União já asseguraram investimentos de mais R$ 124 milhões na construção de moradias no Entorno do Distrito Federal. Até agora, já foram entregues pela atual gestão quase 3 mil moradias em 11 municípios, com um total de investimentos no Estado da ordem de R$ 30 milhões. A previsão é entregar mais 2 mil moradias até o final do ano.
Casa Verde e Amarela
Em substituição ao Minha Casa Minha Vida, o novo programa habitacional estabelecerá taxas de juros menores e incentivos para legalização fundiária de cerca de 12 milhões de imóveis de baixa renda no país. A meta é trazer resultados mais eficazes no enfrentamento ao déficit habitacional brasileiro e oferecer moradia digna às famílias mais vulneráveis. A perspectiva é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024 – um incremento de 350 mil, graças à diminuição dos custos financeiros.
Uma das formas de se alcançar isso é pela redução dos juros: 4,25% para moradores das Regiões Norte e Nordeste que recebem até R$ 2,6 mil mensais e, no Centro-Oeste, Sul e Sudeste para aqueles com renda de até R$ 2 mil ao mês. O novo programa também vai permitir a renegociação de dívidas dos mutuários da faixa 1, uma inadimplência referente a cerca de 40% das pessoas mais pobres e que ganham até R$ 1.800. “A lei não permite essa negociação e determina que tomemos de volta quase 500 mil residências. Isso acaba hoje”, garantiu Marinho.
Outro propósito é movimentar o mercado e gerar emprego e renda. “Precisamos prestigiar a construção civil, que é um setor importantíssimo, já que emprega e tem capacidade de multiplicação. Estamos num cenário alvissareiro, com sinais melhores de retomada da Economia, numa fase de buscar e coordenar investimentos públicos e privados para que o Brasil possa retomar”, pontuou o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, durante a solenidade.